No sábado, dia 2, os argentinos lembraram os 29 anos de sua ocupação das Ilhas Malvinas, localizadas no Atlântico Sul. A data é feriado no país e diversos atos reivindicam a soberania da Argentina sobre as ilhas, as quais seguem sob o domínio da Inglaterra.
Trata-se de uma questão complexa, mas a reivindicação da Argentina é legítima. Para fazer uma comparação bastante simplificada, o que os brasileiros pensariam se o arquipélago de Fernando de Noronha fosse dos ingleses? E se Galápagos não pertencesse ao Equador, mas à Inglaterra? Para mencionar apenas mais um exemplo, e se a Ilha de Páscoa não fosse do Chile, mas de um país europeu?
O que é passível de críticas é o uso político da questão por governos argentinos, cujo ápice foi a Guerra das Malvinas em 1982, na qual morreram cerca de 650 soldados do país e mais de 1000 ficaram feridos. Há décadas o assunto é utilizado para alimentar o nacionalismo, sobretudo em momentos de crise política e social.
Em tempo, os ingleses lembram o episódio em 14 de junho, dia da rendição argentina.
Prof. Paulo Renato da Silva.
Prof. Paulo Renato da Silva.