Pular para o conteúdo principal

Laboratório de Estudos Cuturais (LEC - História UNILA)


Laboratório de Estudos Culturais inaugura acervo bibliográfico
   
O Laboratório de Estudos Culturais (LEC) recebeu no dia 23 de abril, 268 livros que dão início à formação do seu acervo bibliográfico. Os livros foram comprados com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), através de projetos de pesquisa desenvolvidos pelos professores Paulo Renato da Silva e Rosangela de Jesus Silva entre 2014 e 2017. A maioria dos livros é sobre História do Paraguai, mas também há livros sobre História da Argentina e sobre Teoria e Metodologia da História. No acervo, há livros novos e esgotados, edições paraguaias, argentinas e brasileiras. Os livros foram catalogados pela Biblioteca da UNILA, e seu transporte para o Jardim Universitário foi organizado pela coordenadora da BIUNILA, Suzana Mingorance, que esteve presente na conferência do acervo no LEC.


Da esquerda para a direita: o prof. Pedro Afonso Cristovão dos Santos, a bibliotecária da BIUNILA Suzana Mingorance, e os professores do curso de História – América Latina Paulo Renato da Silva e Rosangela de Jesus Silva fazendo a conferência dos livros doados ao LEC (Foto: Laboratório de Estudos Culturais)

Segundo o professor Paulo Renato da Silva, “a constituição do acervo é importante por ampliar os materiais disponíveis na universidade, o que estimula a pesquisa, aproxima pesquisadores e consolida o laboratório como um espaço no qual os estudantes de graduação e pós podem permanecer na universidade para além dos horários das aulas”. Para a professora Rosangela de Jesus Silva, “esses livros ajudam a reforçar a bibliografia sobre o Paraguai, que ainda é escassa em nossa biblioteca, contribuindo assim para futuras pesquisas sobre o país vizinho”.
Outro membro do LEC, a professora Mirian Santos Ribeiro de Oliveira acrescentou que o Laboratório foi criado no primeiro semestre de 2017. Já realizou aulas abertas ao público. Incorporou a suas atividades o projeto de extensão Blog de História. “Neste sentido, o acervo bibliográfico é um passo adiante para o fortalecimento das atividades de pesquisa na área de história cultural”, comentou. Segundo o professor Pedro Afonso Cristovão dos Santos, “a variedade do acervo inicial amplia as possibilidades de pesquisa bibliográfica sobre América Latina. Mas também deve-se destacar a riqueza dos títulos voltados para perspectivas teóricas e metodológicas em história cultural”. 

Os professores do Laboratório de Estudos Culturais (LEC) do curso de História – América Latina: da esquerda para a direita, Rosangela de Jesus Silva, Paulo Renato da Silva, Pedro Afonso Cristovão dos Santos e Mirian Santos Ribeiro de Oliveira (Foto: Laboratório de Estudos Culturais)

O LEC é ligado ao curso de História – América Latina e funciona na sala 302C do Jardim Universitário. Os horários de consulta ao acervo serão definidos e divulgados no início de cada semestre letivo. 

Postagens mais visitadas deste blog

A perspectiva na pintura renascentista.

Outra característica da pintura renascentista é o aprimoramento da perspectiva. Vejamos como a Enciclopédia Itaú Cultural Artes Visuais se refere ao tema: “Técnica de representação do espaço tridimensional numa superfície plana, de modo que a imagem obtida se aproxime daquela que se apresenta à visão. Na história da arte, o termo é empregado de modo geral para designar os mais variados tipos de representação da profundidade espacial. Os desenvolvimentos da ótica acompanham a Antigüidade e a Idade Média, ainda que eles não se apliquem, nesses contextos, à representação artística. É no   renascimento   que a pesquisa científica da visão dá lugar a uma ciência da representação, alterando de modo radical o desenho, a pintura e a arquitetura. As conquistas da geometria e da ótica ensinam a projetar objetos em profundidade pela convergência de linhas aparentemente paralelas em um único ponto de fuga. A perspectiva, matematicamente fundamentada, desenvolve-se na Itália dos séculos XV e

"Progresso Americano" (1872), de John Gast.

Progresso Americano (1872), de John Gast, é uma alegoria do “Destino Manifesto”. A obra representa bem o papel que parte da sociedade norte-americana acredita ter no mundo, o de levar a “democracia” e o “progresso” para outros povos, o que foi e ainda é usado para justificar interferências e invasões dos Estados Unidos em outros países. Na pintura, existe um contraste entre “luz” e “sombra”. A “luz” é representada por elementos como o telégrafo, a navegação, o trem, o comércio, a agricultura e a propriedade privada (como indica a pequena cerca em torno da plantação, no canto inferior direito). A “sombra”, por sua vez, é relacionada aos indígenas e animais selvagens. O quadro “se movimenta” da direita para a esquerda do observador, uma clara referência à “Marcha para o Oeste” que marcou os Estados Unidos no século XIX. Prof. Paulo Renato da Silva. Professores em greve!