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“El Historiador”: a Argentina além de seus mitos.

          O site El Historiador (http://www.elhistoriador.com.ar/), organizado pelo historiador argentino Felipe Pigna, é um instrumento interessante para aqueles que querem iniciar um estudo sobre a História da Argentina.
          O site apresenta textos predominantemente cronológicos e descritivos, mas também introduz alguns dos principais debates da historiografia do país. O próprio Pigna se define como um historiador preocupado com a divulgação da História e, além da internet, atua no rádio e na televisão.
         Dentre as seções há “Síntesis Histórica”, “Cronología Multimedia”, “Presidentes y Ministros”, “Datos y Estadísticas”, “Biografías”, “Documentos”, “Frases y Anécdotas”, “Historia en el Aula”, “Historia para Escuchar”, “Historia para Ver”, “Donde Estudiar”, “Gaceta Histórica”, “Cursos y Charlas”, “Radio y TV”, “Libros”, “DVDS y CDS” e “Vínculos”.
         Em breve apresentaremos algumas das principais características da historiografia argentina e perspectivas atuais de pesquisa sobre o país.

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A perspectiva na pintura renascentista.

Outra característica da pintura renascentista é o aprimoramento da perspectiva. Vejamos como a Enciclopédia Itaú Cultural Artes Visuais se refere ao tema: “Técnica de representação do espaço tridimensional numa superfície plana, de modo que a imagem obtida se aproxime daquela que se apresenta à visão. Na história da arte, o termo é empregado de modo geral para designar os mais variados tipos de representação da profundidade espacial. Os desenvolvimentos da ótica acompanham a Antigüidade e a Idade Média, ainda que eles não se apliquem, nesses contextos, à representação artística. É no   renascimento   que a pesquisa científica da visão dá lugar a uma ciência da representação, alterando de modo radical o desenho, a pintura e a arquitetura. As conquistas da geometria e da ótica ensinam a projetar objetos em profundidade pela convergência de linhas aparentemente paralelas em um único ponto de fuga. A perspectiva, matematicamente fundamentada, desenvolve-se na Itália dos séculos XV e

"Progresso Americano" (1872), de John Gast.

Progresso Americano (1872), de John Gast, é uma alegoria do “Destino Manifesto”. A obra representa bem o papel que parte da sociedade norte-americana acredita ter no mundo, o de levar a “democracia” e o “progresso” para outros povos, o que foi e ainda é usado para justificar interferências e invasões dos Estados Unidos em outros países. Na pintura, existe um contraste entre “luz” e “sombra”. A “luz” é representada por elementos como o telégrafo, a navegação, o trem, o comércio, a agricultura e a propriedade privada (como indica a pequena cerca em torno da plantação, no canto inferior direito). A “sombra”, por sua vez, é relacionada aos indígenas e animais selvagens. O quadro “se movimenta” da direita para a esquerda do observador, uma clara referência à “Marcha para o Oeste” que marcou os Estados Unidos no século XIX. Prof. Paulo Renato da Silva. Professores em greve!