Pular para o conteúdo principal

“El Historiador”: a Argentina além de seus mitos.

          O site El Historiador (http://www.elhistoriador.com.ar/), organizado pelo historiador argentino Felipe Pigna, é um instrumento interessante para aqueles que querem iniciar um estudo sobre a História da Argentina.
          O site apresenta textos predominantemente cronológicos e descritivos, mas também introduz alguns dos principais debates da historiografia do país. O próprio Pigna se define como um historiador preocupado com a divulgação da História e, além da internet, atua no rádio e na televisão.
         Dentre as seções há “Síntesis Histórica”, “Cronología Multimedia”, “Presidentes y Ministros”, “Datos y Estadísticas”, “Biografías”, “Documentos”, “Frases y Anécdotas”, “Historia en el Aula”, “Historia para Escuchar”, “Historia para Ver”, “Donde Estudiar”, “Gaceta Histórica”, “Cursos y Charlas”, “Radio y TV”, “Libros”, “DVDS y CDS” e “Vínculos”.
         Em breve apresentaremos algumas das principais características da historiografia argentina e perspectivas atuais de pesquisa sobre o país.

Postagens mais visitadas deste blog

A perspectiva na pintura renascentista.

Outra característica da pintura renascentista é o aprimoramento da perspectiva. Vejamos como a Enciclopédia Itaú Cultural Artes Visuais se refere ao tema: “Técnica de representação do espaço tridimensional numa superfície plana, de modo que a imagem obtida se aproxime daquela que se apresenta à visão. Na história da arte, o termo é empregado de modo geral para designar os mais variados tipos de representação da profundidade espacial. Os desenvolvimentos da ótica acompanham a Antigüidade e a Idade Média, ainda que eles não se apliquem, nesses contextos, à representação artística. É no   renascimento   que a pesquisa científica da visão dá lugar a uma ciência da representação, alterando de modo radical o desenho, a pintura e a arquitetura. As conquistas da geometria e da ótica ensinam a projetar objetos em profundidade pela convergência de linhas aparentemente paralelas em um único ponto de fuga. A perspectiva, matematicamente fundamentada, desenvolve-se na Itália dos sécu...

"Operários", de Tarsila do Amaral: diversidade e unidade dos trabalhadores.

Há um amplo debate sobre a formação do movimento operário e os elementos que interferem em sua constituição. Um quadro da brasileira Tarsila do Amaral (1886-1973), Operários , de 1933, de certa forma sintetiza esse debate. No quadro, a pintora representa a diversidade - sobretudo étnica e de gênero, para usarmos conceitos atuais - que caracterizava os trabalhadores da indústria brasileira do período. Se por um lado notamos a diversidade dos trabalhadores, por outro a pintora também indica elementos em comum. Os rostos sobrepostos representariam a “massificação” dos trabalhadores. A expressão de "cansaço" da maioria dos rostos indicaria esse processo. Prof. Paulo Renato da Silva.