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Mostrando postagens de março, 2016

El Museo Nacional de Bellas Artes de Chile y “La exposición pendiente”.

A comienzos de este año, el Museo Nacional de Bellas Artes de Santiago de Chile, tuvo en sus salas una muestra muy particular, que conjugaba de una manera especial el arte y la historia de Nuestra América. “La exposición pendiente: 1973 - 2015” vino a saldar una deuda con el pueblo chileno.  La muestra estaba compuesta por pinturas, dibujos y bocetos de los tres nombres más destacados del muralismo mexicano: Diego Rivera (1886 – 1957), José Clemente Orozco (1883 – 1949) y David Alfaro Siqueiros (1896 – 1974). Todas las obras pertenecían a la Colección Alvar Carrillo Gil, en ese momento en manos del Estado mexicano. El intercambio artístico había sido concebido a comienzos de la década de 1970 y estaba motivado, en gran medida, por el particular momento político que atravesaba la República de Chile. Además de estrechar los lazos entre México y Chile, se buscaba que la producción visual de los artistas mexicanos identificara al pueblo chileno con estas imágenes. Obras que trataban a

Museo del Barro – Asunción, Paraguay.

A preocupação em estabelecer uma casa permanente para uma coleção até então itinerante está na origem do Museo del Barro, localizado próximo à Avenida Aviadores del Chaco, em Asunción, capital do Paraguai. Em 1972, os artistas Olga Blinder (1921-2008) e Carlos Colombino (1937-2013) criaram a “Colección Circulante”, composta inicialmente por desenhos e gravuras, um acervo que expunham em instituições educativas e espaços públicos. Blinder e Colombino transitavam por várias formas de arte, como pintura, escultura e escrita, além de ser a primeira educadora, e o segundo, arquiteto. A ampliação do escopo de sua coleção, ao incluir pinturas, objetos, esculturas e instalações, levou seus organizadores a buscarem um espaço fixo. A primeira edificação (projetada por Colombino) começou a ser construída em 1979. De 1980 a 1983 o museu esteve em San Lorenzo, passando a Asunción neste último ano. A partir de 1988, instalou-se definitivamente no Centro de Artes Visuales (CAV), no bairro de Isla

Museo de las Memorias: ditadura, democracia e direitos humanos no Paraguai

Iniciamos hoje no blog uma série de postagens sobre museus históricos e artísticos. Nosso primeiro destino é o Museo de las Memorias, em Assunção, Paraguai. A ditadura do general Alfredo Stroessner (1954-1989) no Paraguai foi uma das mais longas da América Latina. Além disso, o Partido Colorado, ao qual pertencia Stroessner, ainda domina a política paraguaia. No entanto, a história do país também é marcada pela atuação de nomes e grupos ligados à democracia e aos direitos humanos. O Museo de las Memorias, em Assunção, é um importante espaço dedicado a essa história. O museu é mantido pela Fundación Celestina Pérez de Almada, dirigida por Martín Almada. Martín e Celestina eram casados e atuavam como educadores. As ideias progressistas do casal incomodaram à ditadura Stroessner. Martín Almada ficou preso de 1974 a 1977 e Celestina, torturada pela polícia stronista, sofreu um infarto e morreu em 1974. O Museo de las Memorias funciona na antiga sede da Dirección Nacional de A