A Revista de
História da Biblioteca Nacional deste mês tem um dossiê especial sobre a
Revolução Constitucionalista de 1932, cuja eclosão completa 80 anos amanhã. O
link do número deste mês da revista é <http://www.revistadehistoria.com.br/revista/edicao/82>.
Resumidamente, a
Revolução Constitucionalista de 1932 eclodiu no Estado de São Paulo contra o
governo provisório do presidente Getúlio Vargas, que se arrastava desde 1930. Exigia-se
o fim do governo provisório, a convocação de eleições e uma nova Constituição. Alguns
consideram que a Revolução foi provocada sobretudo pelo descontentamento das
elites do Estado de São Paulo, que teriam perdido poder depois da subida de
Vargas ao poder. Vargas era do Estado do Rio Grande do Sul. Outros, porém,
defendem que a insatisfação com Vargas também existia em outros Estados e nos
setores populares. De um modo geral, a participação dos paulistas foi ativa na Revolução
Constitucionalista de 1932.
Vargas derrotou
a Revolução em poucas semanas, mas o seu governo aceitou convocar eleições –
vencidas pelo próprio Vargas em 1934 – e estabeleceu uma nova Constituição. A
Revolução representa um elemento central na criação de uma “identidade paulista”.
Amanhã é feriado no Estado de São Paulo.
Prof. Paulo
Renato da Silva.
Professores em
greve!