“A história social nunca pode ser mais uma
especialização, como a história econômica ou outras histórias hifenizadas,
porque seu tema não pode ser isolado. (...). O historiador das idéias pode (por
sua conta e risco) não dar a mínima para a economia, e o historiador econômico
não dar a mínima para Shakespeare, mas o historiador social que negligencia um
dos dois não irá muito longe. Inversamente, conquanto seja extremamente improvável
que uma monografia sobre poesia provençal seja história econômica, ou uma
monografia sobre inflação no século XVI seja história das idéias, ambas
poderiam ser tratadas de modo a torná-las história social.” (HOBSBAWM, Eric. Da história social à história da sociedade. Sobre História. São Paulo: Companhia das
Letras, 2006. p. 87-88).
Prof. Paulo Renato da Silva.