Pular para o conteúdo principal

A ilha anti-comunista.

As relações exteriores durante a ditadura foram complicadas, mas ajudam a compreender o fato de manter-se no poder sem intromissões exteriores. Havia muitas acusações de corrupção no governo haitiano em contraste com a pobreza que se alastrava-se por todo a ilha mesmo com a ajuda financeira internacional. Ainda assim, Papa Doc era um figura-chave no Caribe para os EUA, dado sua posição anti-comunista em um momento que a Revolução Cubana triunfava (1959) e com ela o comunismo:

El gobierno de Duvalier I se convertiría, a partir de los acontecimientos revolucionarios en Cuba, en un bastión defensivo de los intereses estadounidenses en el Caribe y su respaldo se mantuvo constante en los círculos de poder de Washington, tanto en los gobiernos republicanos como en los demócratas, cuestión que explica su grado de perdurabilidad en el poder pese a las amenazas internas y externas que se tejían contra su gobierno. Los diferentes gobiernos de los Estados Unidos que se sucedieron en el poder durante el clímax de la Guerra Fría en el Caribe, adoptaron políticas blandas frente a sus excesos. Las informaciones sobre  los sucesos en la república insular se conocían ampliamente por la difusión de las noticias efectuadas por miles de exiliados políticos y sacerdotes católicos forzados a dejar el país por las amenazas  contra  sus vidas bajo el gobierno de Duvalier. Sin embargo, la lógica geopolítica vigente e imperante en el momento, la necesidad de establecer alianzas estratégicas con líderes anticomunistas en el hemisferio y el objetivo de consolidar un cordón sanitario de seguridad o contención frente a la posible expansión de los ideales, formas de lucha y proyecto político de la revolución cubana, obligó y hasta cierto punto favoreció la permanencia de la estrategia de seguridad hemisférica contrarrevolucionaria, patrocinada por los Estados Unidos y adoptada por sus gobiernos amigos en la región durante buena parte del siglo XX.[1]

A ajuda estadunidense vinha na forma de milhões de dólares. Destinados à população pobre, o dinheiro ajudava a financiar a ditadura. Com a República Dominicana, as relações foram boas e de cooperação, uma vez que o ditador Rafael Trujillo também era contra o comunismo e sentia-se ameaçado por Fidel Castro.
Em outras postagens veremos aspectos do governo de Baby Doc e o fim da ditadura.

Samuel Cassiano, estudante do Curso de História – América Latina, da UNILA.


[1] MANRIQUE, Carlos Alberto Mangueitio. La Dictadura de Duvalier en Haití y la Política de Contención al Comunismo en las repúblicas insulares del Caribe, (1957 – 1963). (p.3) Disponível em: http://dintev.univalle.edu.co/revistasunivalle/index.php/historiayespacio/article/view/1666 Acesso: 12/12/2013.

Postagens mais visitadas deste blog

A perspectiva na pintura renascentista.

Outra característica da pintura renascentista é o aprimoramento da perspectiva. Vejamos como a Enciclopédia Itaú Cultural Artes Visuais se refere ao tema: “Técnica de representação do espaço tridimensional numa superfície plana, de modo que a imagem obtida se aproxime daquela que se apresenta à visão. Na história da arte, o termo é empregado de modo geral para designar os mais variados tipos de representação da profundidade espacial. Os desenvolvimentos da ótica acompanham a Antigüidade e a Idade Média, ainda que eles não se apliquem, nesses contextos, à representação artística. É no   renascimento   que a pesquisa científica da visão dá lugar a uma ciência da representação, alterando de modo radical o desenho, a pintura e a arquitetura. As conquistas da geometria e da ótica ensinam a projetar objetos em profundidade pela convergência de linhas aparentemente paralelas em um único ponto de fuga. A perspectiva, matematicamente fundamentada, desenvolve-se na Itália dos séculos XV e

"Progresso Americano" (1872), de John Gast.

Progresso Americano (1872), de John Gast, é uma alegoria do “Destino Manifesto”. A obra representa bem o papel que parte da sociedade norte-americana acredita ter no mundo, o de levar a “democracia” e o “progresso” para outros povos, o que foi e ainda é usado para justificar interferências e invasões dos Estados Unidos em outros países. Na pintura, existe um contraste entre “luz” e “sombra”. A “luz” é representada por elementos como o telégrafo, a navegação, o trem, o comércio, a agricultura e a propriedade privada (como indica a pequena cerca em torno da plantação, no canto inferior direito). A “sombra”, por sua vez, é relacionada aos indígenas e animais selvagens. O quadro “se movimenta” da direita para a esquerda do observador, uma clara referência à “Marcha para o Oeste” que marcou os Estados Unidos no século XIX. Prof. Paulo Renato da Silva. Professores em greve!