Pular para o conteúdo principal

Barrett e a integração.

O anarquista espanhol Rafael Barrett (1876 - 1910) se radicou no Paraguai no início do século XX. Barrett foi um dos principais críticos da Guerra da Tríplice Aliança (1864 - 1870) e de suas consequências sobre o país. Sobre as complicadas relações do Paraguai com a Argentina e o Brasil, Barrett deixou as seguintes palavras: "La fusión de los pueblos no se hará nunca por arriba. No son los funcionarios, los políticos, los que borrarán las fronteras. No los que se pavonean y gozan, sino los de abajo, los que trabajan, sueñan y sufren, son los que realizarán la fraternidad humana."

Referência bibliográfica:
BARRETT, Rafael. El Dolor Paraguayo y Lo que Son los Yerbales. Buenos Aires: Capital Intelectual, 2010. p. 111.

Prof. Paulo Renato da Silva.

Postagens mais visitadas deste blog

FÉ, RUPTURA E CONFLITO: A FORMAÇÃO DA REFORMA PROTESTANTE E OS CONFLITOS QUE DELA ECLODIRAM

  LUTERO E A ORIGEM DA REFORMA Reforma Protestante Fonte:  https://ibadep.com/noticia/ brasil/31-de-outubro-dia-da- reforma-protestante A Reforma Protestante foi um importante divisor de águas para o mundo ocidental. Ela impulsionou diversas transformações religiosas, sociais e políticas que foram capazes de moldar a modernidade. Conforme afirma Pierre Chaunu nas primeiras linhas do capítulo “Teoria geral da Reforma Protestante”, a Reforma caminhou para uma ruptura dos ideais medievais e estava intimamente ligada com dois fatores: o Humanismo e a Soteriologia luterana (doutrina da salvação). No que tange o humanismo, era uma nova forma de enxergar o homem, as escrituras: “ O racionalismo humanista pretendeu purificar a linguagem pela qual é transmitida a “palavra eterna” e desembaraçar a Escritura de suas imperfeições, apresentando-as sob uma nova luz. Fazendo isso ele contribuiu para a aceitação da Reforma, pondo em dúvida a autoridade da Igreja Católica (Delumeau, 1989, p. ...

"Progresso Americano" (1872), de John Gast.

Progresso Americano (1872), de John Gast, é uma alegoria do “Destino Manifesto”. A obra representa bem o papel que parte da sociedade norte-americana acredita ter no mundo, o de levar a “democracia” e o “progresso” para outros povos, o que foi e ainda é usado para justificar interferências e invasões dos Estados Unidos em outros países. Na pintura, existe um contraste entre “luz” e “sombra”. A “luz” é representada por elementos como o telégrafo, a navegação, o trem, o comércio, a agricultura e a propriedade privada (como indica a pequena cerca em torno da plantação, no canto inferior direito). A “sombra”, por sua vez, é relacionada aos indígenas e animais selvagens. O quadro “se movimenta” da direita para a esquerda do observador, uma clara referência à “Marcha para o Oeste” que marcou os Estados Unidos no século XIX. Prof. Paulo Renato da Silva. Professores em greve!