O cinema foi, para o nazismo, um dos principais
instrumentos de propaganda, de “doutrinação” e de mobilização das “massas”. Um
dos melhores exemplos disso é o documentário O Triunfo da Vontade (1935), da cineasta alemã Leni Riefenstahl
(1902-2003). O documentário retrata o VI Congresso do Partido Nazista,
realizado em 1934 em Nuremberg, na Alemanha.
Progresso Americano (1872), de John Gast, é uma alegoria do “Destino Manifesto”. A obra representa bem o papel que parte da sociedade norte-americana acredita ter no mundo, o de levar a “democracia” e o “progresso” para outros povos, o que foi e ainda é usado para justificar interferências e invasões dos Estados Unidos em outros países. Na pintura, existe um contraste entre “luz” e “sombra”. A “luz” é representada por elementos como o telégrafo, a navegação, o trem, o comércio, a agricultura e a propriedade privada (como indica a pequena cerca em torno da plantação, no canto inferior direito). A “sombra”, por sua vez, é relacionada aos indígenas e animais selvagens. O quadro “se movimenta” da direita para a esquerda do observador, uma clara referência à “Marcha para o Oeste” que marcou os Estados Unidos no século XIX. Prof. Paulo Renato da Silva. Professores em greve!