É muito comum artistas serem agrupados em
períodos ou em “escolas” e “movimentos”. Escutamos sobre a “pintura do século
XVI”, sobre os “impressionistas”, sobre os “expressionistas”, sobre os "muralistas mexicanos" e assim por
diante. Essas denominações dão uma dimensão da técnica e/ou das preocupações de
um período ou de um grupo de artistas. Entretanto, podem mascarar diferenças
profundas entre os artistas de um mesmo período, “escola” ou “movimento”.
Algumas dessas denominações surgem inclusive a posteriori. Outras são aplicadas para dar “identidade” a um
artista, inserindo-o no meio e valorizando as suas obras. Vejamos a seguir um exemplo de como essas denominações podem desconsiderar a heterogeneidade da obra de um mesmo artista. Conheçamos um pouco do pintor italiano Giuseppe Arcimboldo (1527-1593), tradicionalmente designado como "maneirista":
Maximiliano II, sua esposa Maria e seus três filhos (1563).
O Jurista (1566).
Primavera (1573).