Pular para o conteúdo principal

A propaganda das ditaduras: “nação”, “religião”, “paz” e “progresso”.

As ditaduras militares eram anticomunistas. Os comunistas denunciavam as desigualdades sociais existentes na sociedade. Para combater os comunistas, as ditaduras empregavam a repressão e apelavam para o nacionalismo e a religião. O apelo ao nacionalismo e à religião era uma forma de mascarar, de esconder as diferenças sociais, era uma tentativa de “unir” a sociedade em torno de características “comuns”, pois, para os militares, as identidades nacionais e a fé estariam acima das diferenças sociais. As ditaduras pretendiam, assim, evitar os confrontos de classe (greves, protestos, etc.) e estabelecer a “paz”. As ditaduras apresentavam a “paz” como uma condição para o “progresso”, discurso que, de um modo geral, interessava às elites econômicas e políticas. Vejamos alguns exemplos de propagandas das ditaduras militares:

 Propaganda da ditadura militar argentina instaurada em 1976.

Uma das mais conhecidas propagandas da ditadura militar brasileira (1964-1985).

O general Alfredo Stroessner foi ditador do Paraguai entre 1954 e 1989. Em 8 de dezembro, dia da padroeira do Paraguai, o ditador participava das celebrações em homenagem a Nossa Senhora de Caacupé.

Prof. Paulo Renato da Silva.

Postagens mais visitadas deste blog

A perspectiva na pintura renascentista.

Outra característica da pintura renascentista é o aprimoramento da perspectiva. Vejamos como a Enciclopédia Itaú Cultural Artes Visuais se refere ao tema: “Técnica de representação do espaço tridimensional numa superfície plana, de modo que a imagem obtida se aproxime daquela que se apresenta à visão. Na história da arte, o termo é empregado de modo geral para designar os mais variados tipos de representação da profundidade espacial. Os desenvolvimentos da ótica acompanham a Antigüidade e a Idade Média, ainda que eles não se apliquem, nesses contextos, à representação artística. É no   renascimento   que a pesquisa científica da visão dá lugar a uma ciência da representação, alterando de modo radical o desenho, a pintura e a arquitetura. As conquistas da geometria e da ótica ensinam a projetar objetos em profundidade pela convergência de linhas aparentemente paralelas em um único ponto de fuga. A perspectiva, matematicamente fundamentada, desenvolve-se na Itália dos séculos XV e

"Progresso Americano" (1872), de John Gast.

Progresso Americano (1872), de John Gast, é uma alegoria do “Destino Manifesto”. A obra representa bem o papel que parte da sociedade norte-americana acredita ter no mundo, o de levar a “democracia” e o “progresso” para outros povos, o que foi e ainda é usado para justificar interferências e invasões dos Estados Unidos em outros países. Na pintura, existe um contraste entre “luz” e “sombra”. A “luz” é representada por elementos como o telégrafo, a navegação, o trem, o comércio, a agricultura e a propriedade privada (como indica a pequena cerca em torno da plantação, no canto inferior direito). A “sombra”, por sua vez, é relacionada aos indígenas e animais selvagens. O quadro “se movimenta” da direita para a esquerda do observador, uma clara referência à “Marcha para o Oeste” que marcou os Estados Unidos no século XIX. Prof. Paulo Renato da Silva. Professores em greve!