As ditaduras militares
eram anticomunistas. Os comunistas denunciavam as desigualdades sociais
existentes na sociedade. Para combater os comunistas, as ditaduras empregavam a
repressão e apelavam para o nacionalismo e a religião. O apelo ao nacionalismo
e à religião era uma forma de mascarar, de esconder as diferenças sociais, era
uma tentativa de “unir” a sociedade em torno de características “comuns”, pois, para os militares, as identidades nacionais e a fé estariam acima das diferenças sociais. As
ditaduras pretendiam, assim, evitar os confrontos de classe (greves, protestos, etc.) e estabelecer a “paz”.
As ditaduras apresentavam a “paz” como uma condição para o “progresso”, discurso que, de um modo geral, interessava às elites econômicas e políticas. Vejamos
alguns exemplos de propagandas das ditaduras militares:
Propaganda da ditadura militar argentina instaurada em 1976.
Uma das mais conhecidas propagandas da ditadura militar brasileira (1964-1985).
O general Alfredo Stroessner foi ditador do Paraguai entre 1954 e 1989. Em 8 de dezembro, dia da padroeira do Paraguai, o ditador participava das celebrações em homenagem a Nossa Senhora de Caacupé.