Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2014

Uma Caricatura do Império: o filme "Carlota Joaquina, Princesa do Brasil" (1995), de Carla Camurati.

O movimento republicano no Brasil se desenvolveu a partir de meados do século XIX, ainda sob o Império. Depois da proclamação da República em 1889, aumentaram as críticas ao Império, o que era uma forma de legitimar o novo regime. Algumas dessas críticas geraram imagens estereotipadas e caricaturizadas sobre o Império e, particularmente, sobre a família real. Trata-se de uma imagem que se enraizou na "memória coletiva" brasileira. Podemos conhecer um pouco dessa imagem no filme Carlota Joaquina, Princesa do Brasil (1995), de Carla Camurati: Prof. Paulo Renato da Silva.

"D. Pedro II", de José Murilo de Carvalho.

No sábado, dia 15, o Brasil lembrou os 125 anos da Proclamação da República. O blog inicia hoje uma série especial sobre o tema. Começamos com o livro D. Pedro II , de José Murilo de Carvalho (São Paulo: Companhia das Letras, 2007). Na obra, o autor traça um perfil do segundo imperador do Brasil, cujo governo antecedeu a proclamação da República. No Youtube existe uma versão audiobook do livro: Prof. Paulo Renato da Silva.

Movimento Camponês e Reforma agrária pós Revolução Boliviana de 1952

A população boliviana, que era formada principalmente por camponeses e mineiros, não estava satisfeita com os governos que estavam no poder, e essa insatisfação fez com que houvesse manifestações para que fosse feita uma reestruturação completa do Estado Oligárquico. A mobilização camponesa passou a se organizar e formar sindicatos, a fim de atingir seus objetivos, como o de conservar as organizações comunitárias ligadas por parentescos e a reafirmação de suas culturas. Lutavam ainda para que fossem devolvidas as terras que teriam sido confiscadas, pelo fim do serviço militar obrigatório e pelo fim da servidão semi-feudal ao qual os indígenas estavam submetidos. Queriam também uma representação indígena no Congresso Nacional e o estabelecimento de escolas nas comunidades. A Reforma Agrária foi outro ponto importante reivindicado pelas mobilizações, que eram apoiadas e organizadas pelo partido político POR (Partido Obrero Revolucionario). Suas manifestações começaram no c

A Revolução Boliviana de 1952: o Movimento Nacional Revolucionário (MNR).

O processo revolucionário boliviano, que almejou grandiosas mudanças, em diferentes segmentos do país, foi um reflexo de muitos acontecimentos conturbados, que levaram à Revolução Boliviana de abril de 1952. Acontecimento que esteve diretamente ligado aos camponeses explorados em latifúndios e aos mineiros que exigiam melhores condições de trabalho, além de grandiosos grupos políticos que impulsionaram levantes e mobilizações em prol da revolução. O Movimento Nacional Revolucionário, MNR, fundado em 1941, pode ser considerado o mais importante partido político boliviano anterior à revolução de 1952. Surgiu impulsionado por ideologias que propunham um reformismo nacionalista e liberal. Defendiam o anti-imperialismo, a abolição da estrutura semifeudal no campo e a reforma agrária. Fundado por um grupo de professores universitários, jornalistas, advogados, veteranos da Guerra do Chaco e intelectuais, o MNR ganhou aos poucos apoio popular por parte principalmente dos mineiros.

El Programa Histórico del FSLN y las CDSs

Los principales objetivos del Frente Sandinista fueron plasmados en un programa escrito en 1969 por Carlos Fonseca fundador del FSLN, quien apuntaba a un equilibrio entre la práctica y la teoría de la revolución. Fonseca se inspiró en el sistema socialista, marxista y leninista de Fidel Castro en Cuba y de algunas medidas económicas llevadas a cabo por movimientos socialistas europeos como: una política progresista, intervención total del Estado en la economía en oposición a las libertades de mercado y comercio del sector privado. Al inicio del programa se convoca a una movilización general del pueblo nicaragüense a crear un gobierno revolucionario contra los abusos de la oligarquía. Donde la revolución contempla una reforma agraria radical, garantizar los derechos democráticos básicos, expropiar los bienes de la familia Somoza y de sus cómplices, nacionalizar los bancos, las empresas, el comercio exterior y los recursos naturales que estaban en manos extranjeras. También se compr

Nicaragua y la revolución sandinista.

En el auge de las Revoluciones Sociales en América Latina y el Caribe, se produce La revolución sandinista el 19 de julio de 1979, influenciados y teniendo como ejemplo la Revolución Cubana que se dio veinte años atrás. Este episodio de la historia en Nicaragua encarno la rebelión y toma del poder por el pueblo, representados por el movimiento de izquierda Frente Sandinista de Liberación Nacional con su referente ideológico Augusto Sandino, guerrillero nicaragüense, que defendía el antimperialismo y estaba en contra de la intervención estadounidense y la dictadura de la familia Somoza en Nicaragua. Los militantes asociados al FSLN se caracterizaron por ser: estudiantes radicales, campesinos, católicos y mujeres, defensores de los ideales revolucionarios. Entre las causas que llevaron a la formación del grupo guerrillero FSLN fueron: las grandes desigualdades económicas originadas a partir de la concentración de tierras y bienes en un grupo pequeño de latifundistas y empresar