E m maio de 2025, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou uma nova versão do Mapa-múndi com uma proposta ousada: colocar o Brasil no centro e o Sul no topo. O gesto provocou debates, estranhamento e até memes nas redes sociais. Mas, acima de tudo, fez o que todo bom mapa pode fazer: nos obrigou a olhar o mundo de outra forma. Figura 1 - Mapa-múndi “invertido” do IBGE, com Brasil no centro e Sul no topo. Fonte: IBGE (2025), disponível em Agência Gov. A imagem desse mapa “invertido” com a América do Sul “de cabeça para cima” rompe com o padrão tradicional em que o Norte ocupa o topo e a Europa o centro. Mais do que um jogo visual, trata-se de uma intervenção simbólica e política. Como afirmou o presidente do IBGE, essa representação desafia a visão eurocêntrica herdada da cartografia moderna e afirma o protagonismo do Sul Global na reconfiguração da ordem mundial (Agência Gov, 2025). Essa inversão nos lembra de um ponto crucial:...
El Puente de la Amistad se alza como una vena de cemento y hierro sobre el Paraná, donde en vez de sangre, fluyen cuerpos cargados de historias. Esta exposición invita a mirar el puente y el espacio fronterizo como un archivo vivo, donde cada paso apresurado y cada bolsa cargada, se convierten en un testimonio de resistencia frente al "progreso" que amenaza con borrar identidades y memorias. Aquí, cada cruce es un acto estético y político, una forma de disputar la dignidad en un territorio marcado por la criminalización y la precariedad. En estos tránsitos, la Triple Frontera revela su verdad como un espacio lleno de subjetividades y una historia llena de disputas simbólicas por la dignidad de vivir, transformando lo cotidiano en un gesto de afirmación y lucha. Imagen I TORRES, Frida. Puente de historias . [fotografía]. Foz do Iguaçu: Acervo personal de la autora, 2025. El Puente de la Amistad no solo conecta dos países, sino también las memorias de quienes transitan...