Xil ogravura retratando o pirata Henry Avery e o seu criado, publicada em A general history of the robberies and murders of the most notorious pyrates , Charles Johnson (1724) A crença de que os antigos africanos não possuíam capacidade para realizar travessias marítimas não apenas revela preconceito, mas também um profundo desconhecimento histórico. Por volta de 2600 a.e.c., os egípcios já construíam embarcações de grande porte e dominavam a construção naval, o comércio e a guerra marítima. A crescente demanda por estanho, indispensável para a produção de armas e utensílios de bronze, levou faraós como Sesóstris I e Tutmés III a organizarem expedições marítimas às regiões setentrionais da Europa. Suas embarcações, feitas de papiro ou madeira costurada, possuíam estrutura flexível, capaz de resistir a tempestades, o que as tornava aptas para enfrentar o mar aberto. O uso combinado de remo e vela permitia a navegação mesmo na ausência de vento, evitando que ficassem à deriva. Va...
O Blog de História da UNILA vem fortalecendo a circulação de materiais didáticos produzidos por estudantes, docentes e coletivos da região trinacional. Nesta edição, apresentamos duas cartilhas recentes que dialogam com integração latino-americana, direitos sociais e valorização de saberes locais, abordando temas como a segurança alimentar estudantil e outra às ruralidades, movimentos sociais e tradições na Tríplice Fronteira. Além de divulgá-las, queremos abrir espaço permanente para reunir e compartilhar produções pedagógicas que, muitas vezes, ficam restritas às salas de aula ou aos projetos de extensão. Nessa primeira publicação, temos dois materiais: Propostas para a Segurança Alimentar Estudantil na América Latina — Projeto “Mostra de Culturas Alimentares para a Segurança Alimentar e o Bem-estar Estudantil” (em versão PT e ES) Material elaborado por: Joselaine Raquel da Silva Pereira; Jaime Alexander Alarcón Cespedes Segurança alimentar; permanência estudantil; papel dos r...