Pular para o conteúdo principal

Stroessner, 24 anos depois: os usos da história e do nacionalismo.

10,000 Guaranies (Caballero and Stroessner) 

Moeda de 1987 aproxima Caballero e Stroessner.

“El régimen de Stroessner utilizó hábilmente el discurso de la identidad nacional para realzar su legitimidad. (…). Esto se repitió a través de un sistema público de educación altamente centralizado (en materias como Historia, Geografia e Instrucción Cívica), en la literatura, en la prensa (Patria y La Voz del Coloradismo) y en la cultura popular, a través de historias, imágenes, paisajes, símbolos y rituales. Más importante aún, el Partido Colorado, las Fuerzas Armadas y, sobre todo, el propio Stroessner estuvieron incluidos en la narrativa, como una continuación de la línea histórica de los héroes nacionalistas.
Stroessner fue retratado como el sucesor natural del más importante líder militar de la etapa nacionalista, el presidente Francisco Solano López. También era presentado como el “Segundo Reconstructor”, siguiendo los pasos del “Primer Reconstructor”, el presidente colorado Bernardino Caballero (1880-1886). De acuerdo con la mitología del partido, mientras que a Caballero se le atribuyó el haber restablecido la deshecha en los años posteriores a la Guerra de la Triple Alianza, a Stroessner se le asignó el haber garantizado la paz política y el progreso económico tras la inestabilidad política y la inflación desenfrenada que siguieron la guerra civil de 1947. (…).
(…).
El régimen también fue hábil em manipular los arraigados sentimientos populares contra la “invasión extranjera”, como legado de la derrota en la Guerra de la Triple Alianza, con miras a promover sus propias credenciales nacionalistas. Durante el periodo 1958-1963, los propagandistas del régimen se refirieron a los guerrilleros del Movimiento 14 de Mayo y del FULNA como “legionarios”, término peyorativo utilizado para referirse a los paraguayos que pelearon en las filas enemigas durante la mencionada guerra.” (NICKSON, 2010, p. 286-287).
Referência bibliográfica:
NICKSON, Andrew. El régimen de Stroessner (1954-1989). In: TELESCA, Ignacio (Org.). Historia del Paraguay. Assunção: Taurus, 2010.
Prof. Paulo Renato da Silva.

Postagens mais visitadas deste blog

A perspectiva na pintura renascentista.

Outra característica da pintura renascentista é o aprimoramento da perspectiva. Vejamos como a Enciclopédia Itaú Cultural Artes Visuais se refere ao tema: “Técnica de representação do espaço tridimensional numa superfície plana, de modo que a imagem obtida se aproxime daquela que se apresenta à visão. Na história da arte, o termo é empregado de modo geral para designar os mais variados tipos de representação da profundidade espacial. Os desenvolvimentos da ótica acompanham a Antigüidade e a Idade Média, ainda que eles não se apliquem, nesses contextos, à representação artística. É no   renascimento   que a pesquisa científica da visão dá lugar a uma ciência da representação, alterando de modo radical o desenho, a pintura e a arquitetura. As conquistas da geometria e da ótica ensinam a projetar objetos em profundidade pela convergência de linhas aparentemente paralelas em um único ponto de fuga. A perspectiva, matematicamente fundamentada, desenvolve-se na Itália dos séculos XV e

"Progresso Americano" (1872), de John Gast.

Progresso Americano (1872), de John Gast, é uma alegoria do “Destino Manifesto”. A obra representa bem o papel que parte da sociedade norte-americana acredita ter no mundo, o de levar a “democracia” e o “progresso” para outros povos, o que foi e ainda é usado para justificar interferências e invasões dos Estados Unidos em outros países. Na pintura, existe um contraste entre “luz” e “sombra”. A “luz” é representada por elementos como o telégrafo, a navegação, o trem, o comércio, a agricultura e a propriedade privada (como indica a pequena cerca em torno da plantação, no canto inferior direito). A “sombra”, por sua vez, é relacionada aos indígenas e animais selvagens. O quadro “se movimenta” da direita para a esquerda do observador, uma clara referência à “Marcha para o Oeste” que marcou os Estados Unidos no século XIX. Prof. Paulo Renato da Silva. Professores em greve!