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Mostrando postagens de novembro, 2020

La receta de la gastrodiplomacia: conquistando el paladar desde Asia

En la edición del mes de noviembre de la serie especial sobre Historia de Asia, seguiremos con el tema de la alimentación , concentrándonos en la gastronomía. En el área de las Relaciones Internacionales existe un concepto para describir la capacidad que tiene un Estado para influir en las acciones o intereses de otros actores valiéndose de medios culturales en complemento con medios diplomáticos: soft power . Hoy día, es cada vez más frecuente encontrarnos con iniciativas que tienen como objetivo reforzar la imagen de un país fuera de sus fronteras por medio de la gastronomía. A esta conjunción entre gastronomía y diplomacia se la conoce como gastrodiplomacy y ¡tiene su origen en Asia! Analizamos este tema en otro momento, con énfasis en las políticas de la gastrodiplomacia china para América Latina (MARTÍNEZ, 2018). En esta nueva edición mensual, nos gustaría presentarles cómo, cuándo y dónde nació la gastrodiplomacia, esta faceta deliciosa de diplomacia cultural. ¡Acompáñennos y bu

Pessoas e suas motivações: teoria da história, criminologia e quadrinhos

Uma das principais discussões em Teoria da História talvez seja sobre seu tema mais básico: qual o objeto de estudo dos historiadores? Para a teoria idealista da história e alguns de seus desdobramentos, o objeto de estudo dos historiadores são as ações humanas. Mas o historiador faz, evidentemente, mais do que apenas registrar essas ações. Procura explicá-las, o que gera uma consequência importante daquela definição: os historiadores devem reconstituir e explicar as ações humanas. Seu objeto principal, por isso, são as causas, motivações e finalidades das ações humanas na história.   É desse modo que se expressa, por exemplo, o filósofo da História William Dray: “a história é um estudo da ação humana”; porém, essa “simples concepção (...) requer, portanto, que a versão do historiador se apresente em termos amplamente finalísticos” (Dray, 1977, p. 43), isto é, em termos de finalidades. Para compreender uma ação, devemos compreender os fins que a motivaram. Dray indica um historiado

Produtores, e não apenas consumidores, de história: Raphael Samuel, as Oficinas de História e os trabalhadores historiadores de si mesmos

A historiografia marxista britânica do período pós-II Guerra Mundial deixou marcas relevantes nas formas de se pensar e escrever história. A principal foi, decerto, a proposta de uma “história vista de baixo”, mas outras iniciativas são, até hoje, importantes por suas perspectivas críticas e criativas (como a colaboração interdisciplinar na elaboração dos chamados Estudos Culturais , por exemplo). Dentre as iniciativas surgidas do seio deste grupo de historiadores e historiadoras está uma atividade que uniu pesquisa e escrita da história, pedagogia e política: a History Workshop (Oficinas de História), do Ruskin College, espaço para educação de adultos em Oxford, Inglaterra. As oficinas foram concebidas e coordenadas, em seus primeiros anos, por Raphael Samuel (1934-1996), historiador marxista e militante socialista. O historiador britânico Raphael Samuel (1943-1996). Imagem disponível em  https://raphaelsamuelhistorycentre.com/projects/the-raphael-samuel-memorial-lecture/ , acesso 06