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Mostrando postagens de agosto, 2020

Na fronteira entre Índia e Paquistão: música e história como ferramentas para repensar e elaborar o sofrimento da Partilha

Hoje (27/08) iniciaremos no blog uma série especial de postagens sobre História da Ásia. Na última semana de cada mês abordaremos temas ligados aos estudos asiáticos, em postagens sob coordenação de Mirian Santos Ribeiro de Oliveira, professora de História da Ásia do curso de História (Bacharelado) da UNILA, e Matías Maximiliano Martínez, mestrando do Programa de Pós-Graduação em História (PPGHIS) da UNILA. As postagens destacarão temas históricos e possibilidades de pesquisa em História da Ásia, divulgando uma parte da formação em História na UNILA, que possui disciplina obrigatória na graduação em História da Ásia, bem como disciplinas optativas na pós-graduação. Uma boa leitura a todxs! Na fronteira entre Índia e Paquistão: música e história como ferramentas para repensar e elaborar o sofrimento da Partilha Entre os dias 14 e 15 de agosto de cada ano, desde 1947, comemora-se a independência de dois países sul-asiáticos: Paquistão e Índia, respectivamente. A Partilha ( Partition ) do

“Ano 2000, ano 2020, E vai tá tudo igual”: A percepção das mudanças históricas em canções de rock

Em postagem anterior do blog tratamos das formas pelas quais a Teoria da História pode pensar as mudanças históricas . A percepção e vivência de uma mudança histórica, ou a expectativa diante dela, pode ser elaborada culturalmente de diferentes maneiras. Hoje, passaremos brevemente por algumas das visões que as canções de rock and roll nos trouxeram sobre o tema. Como um estilo considerado revolucionário e contestador pôde representar grandes mudanças históricas? Pete Townshend, guitarrista do The Who Dos revolucionários anos sessenta e setenta do século XX surgem diferentes possibilidades de representar e compreender como se processam as grandes revoluções históricas. Entre elas, uma profunda desconfiança quanto à real transformação prometida por aqueles que assumem o poder. Essa desconfiança é o mote da clássica “We Won’t Get Fooled Again”, da banda britânica The Who (single lançado em 1971, posteriormente inserido no álbum Who’s next , no mesmo ano). Com letra e música do guitarris

Inmigración india en Argentina: la presencia sikh en el Noroeste Argentino, uma pesquisa do Mestrado em História da UNILA

Hoje, seguimos apresentando no Blog de História da UNILA as pesquisas de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em História (PPGHIS) da UNILA. Apresentamos hoje a pesquisa do mestrando Matías Maximiliano Martinez, sob orientação da Profa. Mirian Santos Ribeiro de Oliveira, sobre a imigração punjabi para a província de Salta, Noroeste da Argentina, e a presença dessa comunidade imigrante na região. Boa leitura! Presencia sikh en Argentina: la inmigración sikh en el noroeste argentino y el Gurdwara Nanaksar, primer templo sikh de América del Sur Gurdwara Nanaksar, templo sikh de Salta. Fuente: foto del autor, Rosario de la Frontera, 07/03/2020 En la provincia de Salta, que se encuentra ubicada en la región noroeste de Argentina (NOA), se asentó una de las comunidades indias más grandes del país. Esta comunidad es originaria del Punjab, un Estado del norte de la India. E n Salta, los indios son llamados hindúes o “hijo de hindú”. Sin embargo, la mayoría de la población punjabi en India pro

Definindo o “pós” e o “novo”: grandes rupturas, micro mudanças e continuidades para a teoria da História

Definimos comumente o objeto de estudo dos historiadores como a mudança, ou as mudanças, no plural. De forma mais completa (e complexa), o estudo das dinâmicas entre mudança e permanência, as interações entre o que se transforma e o que resiste à passagem do tempo. Se vivemos um momento de variadas reflexões sobre as mudanças trazidas pela pandemia, como podemos pensar, a partir da Teoria da História, o que são mudanças históricas? Mudanças no dia a dia das grandes cidades após o início das políticas de isolamento social. Fontes das fotos nestes links , acesso em 04/08/2020 Em livro de 2007, a historiadora inglesa Penelope J. Corfield examinou diferentes tipos de mudança estudados pelos historiadores. Para a autora, o tempo determina a forma da história (daí o título de seu livro, Time and the Shape of History ), um tempo também pensado pela física, matemática, biologia, entre outras ciências. As artes também nos ajudam a pensar o tempo e dar forma à história, como mostra a autora: