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Mostrando postagens de setembro, 2020

84 años de la inmigración japonesa en Paraguay

En el mes de Septiembre, presentamos nuestro segundo posteo de la serie especial sobre Historia de Asia (el primer posteo, sobre la Partición de India y Pakistán, puede ser leído aqui ). Desde el punto de vista de los estudios asiáticos, la Historia es una disciplina más que nos posibilita pensar la complejidad y diversidad de este gran continente. Investigaciones acerca de procesos migratorios desde Asia son un área importante dentro de los estudios asiáticos. Pueden adoptar abordajes interdisciplinarios o disciplinarios, así como recolectar y analizar diversas fuentes primarias – documentos gubernamentales, periódicos, relatos orales, narrativas audiovisuales, textos literarios etc. La inmigración japonesa en Brasil ha sido amplia y profundamente estudiada. La presencia de personas de origen japonesa en Paraguay, sin embargo, recibió poca atención hasta el momento. Los invitamos, por lo tanto, a conocer un poco más sobre la historia de la inmigración japonesa a Paraguay. 84 años de l

A Trans-Modernidade, por Enrique Dussel: Uma Crítica ao Eurocentrismo

Nascido na Argentina no ano de 1934 e radicado no México desde 1975, o filósofo Enrique Dussel é hoje um dos maiores pensadores da filosofia da libertação e do pensamento latino-americano; Dussel é um crítico da pós-modernidade e do pensamento eurocêntrico contemporâneo, s eu pensamento aborda questões da filosofia, ética, política e teologia. Na obra coletiva A colonialidade do saber , organizada por Edgardo Lander, Dussel discute as mudanças acerca dos conceitos de  Europa, Modernidade e Eurocentrismo. Instalação Espejo Negro, do artista Pedro Lasch , mesclando arte pré-colombiana com reflexos de pintores barrocos em espelho negro Diante disto, uma das primeiras preocupações do autor é esclarecer que o desenvolvimento unilinear que se entende como preciso na historiografia, isto é, Grécia-Roma-Europa , na verdade é resultado de um invento ideológico influenciado pelo romantismo alemão nos fins do século XVIII, ou seja, uma manipulação conceitual eurocêntrica. Para desconstruir

O “Progresso” Atribuído Pela Revista Painel à Itaipu: Da Exaltação às Desilusões (1973-1978) – Parte II

Após 1976, quando as obras da construção da hidrelétrica de Itaipu seguem aceleradas, o crescimento populacional da cidade de Foz do Iguaçu ultrapassa cem mil habitantes e começam a aparecer alguns problemas logísticos no meio urbano iguaçuense, como a questão da habitação, aumento de comunidades carentes, falta de asfaltamento e, sobretudo, como enfatizado pela revista Painel , o descontentamento do empresariado da cidade. Segundo Emilio Gonzalez (2005), a população de Foz, antes da década de 1970, registrava cerca de 33 mil habitantes e atingiria seu maior número na década de 1990 com 270 mil habitantes. Esse grande número de pessoas que migraram para a região se atribui a duas causas: o aumento de vagas na obra de Itaipu (o que também fez crescer as atividades comerciais para atender à população crescente) e, na década de 1990, a paridade entre o real e o dólar que atraia visitantes à cidade e oportunidades de emprego no turismo de Foz do Iguaçu, no comércio de Ciudad del Este, no P

O “Progresso” Atribuído Pela Revista Painel à Itaipu: Da Exaltação às Desilusões (1973-1978) – Parte I

  A segunda metade do século XX é marcada na política brasileira por projetos políticos de desenvolvimento e exploração interna do território nacional para consolidação da soberania. Antes disso, a chamada Marcha para o Oeste iniciada pelo governo de Getúlio Vargas (1937-1945) tinha como propósito a integração e desenvolvimento de algumas partes do país que, segundo o projeto, não estavam integradas culturalmente e careciam de desenvolvimento e progresso. Anos depois, o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) inicia uma série de obras para impulsionar o acesso às diversas regiões do país e o surgimento de indústrias. Uma das principais obras iniciadas no governo JK e concluída durante a ditadura militar (1964-1985) é a Ponte Internacional da Amizade, que liga o Brasil e o Paraguai. As políticas desses governos tinham em seus discursos o objetivo de levar o “desenvolvimento” e o “progresso” para as regiões do país compreendidas como “atrasadas”. Duas grandes obras foram exempl