Nas
primeiras postagens vimos que são os críticos de arte, as galerias e os museus
que costumam definir o que seria e o que não seria arte.
Porém, na última postagem vimos que novos olhares conceituam, por
exemplo, a grafitagem como arte. Ou seja, nem toda obra precisaria da aprovação
dos “grandes” críticos, das galerias ou dos museus para ser considerada arte. A
arte existente fora do circuito tradicional é designada como arte marginal por
alguns especialistas. Vale frisar que muitos artistas são bastante
questionadores e não desejam ser (re)conhecidos pelo circuito tradicional.
Mas o circuito tradicional pode incorporar a arte considerada marginal,
se apropriar dela. Afinal, como já vimos, a arte é dotada de historicidade e
varia muito de uma cultura para outra. Além disso, a "arte marginal”, em alguns
casos, se tornou um rótulo que desperta curiosidade, interesse e, por isto, passou a chamar a atenção do "mercado de arte".
Obra de "Os Gêmeos", irmãos grafiteiros de São Paulo, na Tate Modern de Londres, um dos principais museus de arte moderna do mundo.