Pular para o conteúdo principal

Acervo Digitalizado da Revista Painel

 


Digitalização e Disponibilização da Revista Painel (1973-2017).

 

            Estão disponíveis para consulta 256 dos 261 números publicados pela revista Painel entre 1973 e 2017. Os interessados devem preencher o formulário disponível no link https://forms.gle/Q8kZ6mEB4ZQ76aR26. Em seguida, receberão no e-mail informado no formulário o termo de solicitação de acesso e ciência quanto aos usos do material, o qual deve ser preenchido, assinado e enviado para <revistapainelfoz@gmail.com>. Após o envio do termo será liberada a leitura dos números da Painel, os quais estão armazenados em uma pasta do Google Drive. Assim, caso seja possível, recomenda-se que os interessados informem no formulário um e-mail do Gmail.

A digitalização e disponibilização da revista são resultados de projeto de extensão desenvolvido na UNILA pelo professor Paulo Renato da Silva, pela professora Rosangela de Jesus Silva e pelo discente Gustavo Alves Lima. Como se trata de uma equipe pequena e que não se dedica exclusivamente ao projeto, pedimos compreensão aos interessados quanto ao tempo das respostas, especialmente em períodos de feriados e férias acadêmicas.

Os números digitalizados da revista foram doados por José Vicente Tezza, editor da Painel. A revista representa uma fonte histórica importante para compreendermos as mudanças pelas quais passou a cidade de Foz do Iguaçu e região após a construção da usina hidrelétrica de Itaipu. Além de cobrir essas mudanças, a revista se voltou para a história da cidade desde os seus primeiros anos. Foi ainda defensora e divulgadora da cidade como polo turístico. A política iguaçuense também foi presença constante nas páginas da Painel.

É um material rico para analisarmos como processos nacionais e internacionais repercutiam e eram vistos na fronteira. No caso do Brasil, vale uma atenção especial ao período da ditadura militar (1964-1985).

Temas relacionados à saúde, comportamentos e religião, dentre outros, igualmente marcaram presença na revista.

Outro elemento a ser destacado na revista é a quantidade e variedade de imagens publicadas no periódico. Há muitas fotografias que remontam ao início da configuração de espaços urbanos que se destacaram na história da cidade ao longo dos anos, como avenidas e edifícios, além de sua paisagem natural. Há também um grande destaque para os retratos dos chamados pioneiros e de personalidades em geral do município. A revista também conta com anúncios publicitários ilustrados evidenciando o desenvolvimento de comércios no local, assim como desenhos de humor como caricaturas. A configuração visual da Painel abre inúmeras possibilidades para pensar uma construção visual da cidade, destacada em rostos e paisagens entre os anos 1970 e os anos 2000.

Faltam apenas os números 4, 5, 6, 8 e 19 entre as edições digitalizadas. Por enquanto temos disponíveis somente as capas dos números 4, 5 e 6, e as edições 8 e 19 encontram-se incompletas.

Aguardamos o seu contato e ajudem a divulgar o projeto!

Postagens mais visitadas deste blog

"Progresso Americano" (1872), de John Gast.

Progresso Americano (1872), de John Gast, é uma alegoria do “Destino Manifesto”. A obra representa bem o papel que parte da sociedade norte-americana acredita ter no mundo, o de levar a “democracia” e o “progresso” para outros povos, o que foi e ainda é usado para justificar interferências e invasões dos Estados Unidos em outros países. Na pintura, existe um contraste entre “luz” e “sombra”. A “luz” é representada por elementos como o telégrafo, a navegação, o trem, o comércio, a agricultura e a propriedade privada (como indica a pequena cerca em torno da plantação, no canto inferior direito). A “sombra”, por sua vez, é relacionada aos indígenas e animais selvagens. O quadro “se movimenta” da direita para a esquerda do observador, uma clara referência à “Marcha para o Oeste” que marcou os Estados Unidos no século XIX. Prof. Paulo Renato da Silva. Professores em greve!

A perspectiva na pintura renascentista.

Outra característica da pintura renascentista é o aprimoramento da perspectiva. Vejamos como a Enciclopédia Itaú Cultural Artes Visuais se refere ao tema: “Técnica de representação do espaço tridimensional numa superfície plana, de modo que a imagem obtida se aproxime daquela que se apresenta à visão. Na história da arte, o termo é empregado de modo geral para designar os mais variados tipos de representação da profundidade espacial. Os desenvolvimentos da ótica acompanham a Antigüidade e a Idade Média, ainda que eles não se apliquem, nesses contextos, à representação artística. É no   renascimento   que a pesquisa científica da visão dá lugar a uma ciência da representação, alterando de modo radical o desenho, a pintura e a arquitetura. As conquistas da geometria e da ótica ensinam a projetar objetos em profundidade pela convergência de linhas aparentemente paralelas em um único ponto de fuga. A perspectiva, matematicamente fundamentada, desenvolve-se na Itália dos sécu...