Pular para o conteúdo principal

Arquivos Digitais para História da América

Em meio a discussão sobre a regulamentação da profissão de historiador, suscitada pelo PLS 368/09, convido nossos internautas a navegar pelos mares de papéis dos arquivos ibéricos. O Portal de Archivos Españoles, http://pares.mcu.es/, reúne documentação de arquivos importantíssimos para diferentes estudos sobre a América Latina. 

El Archivo General de Simancas

Comecemos pelo Archivo General de Simancas. Localizado em um castelo no vilarejo medieval de mesmo nome, próximo a Tordesilhas, o arquivo foi iniciado por Carlos V e concluído por seu filho, Felipe II. Guarda a documentação da monarquia hispânica desde a época dos Reis Católicos (1475) até o início do Regime Liberal (1834). O que inclui o período da União Ibérica (1580-1640), em que as possessões ultramarinas portuguesas estavam sob o domínio da dinastia dos Áustrias.


Fonte: http://www.flickr.com/photos/jacoboperezlajo/420920945/

Entramos no Castelo e nos dirigimos a sala do arquivo.

Fonte: http://www.elmundo.es/elmundo/2010/06/07/castillayleon/1275921448.html

O que procuramos? Notícias sobre revoltas indígenas na bacia do rio da Prata, na segunda metade do século XVIII. 
Começamos por uma busca avançada, no site PARES, com o texto "rio de la plata", colocamos as datas (fechas) entre 1750 e 1800, marcamos "Registros digitalizados" e selecionamos o Archivo General de Simancas, clicamos em "Buscar".
Selecionamos o fundo "Secretaría del Despacho de Guerra", onde encontramos o título "Tumulto y revueltas. Indios", clicamos. Achamos um documento, abrimos as imagens ("Ver imágenes").


O primeiro internauta que descrever o conteúdo deste documento receberá um diploma de aprendiz de historiador.

Bons Dias!

Prof. Rodrigo Bonciani





Postagens mais visitadas deste blog

O «progresso» (Moreno, 1966: 143).

A política cultural da Revolução Cubana: o suplemento cultural "El Caimán Barbudo".

El Caimán Barbudo surgiu no ano de 1966, como encarte dentro do jornal Juventud Rebelde. O encarte tinha como objetivo mostrar a capacidade intelectual existente dentro dos novos escritores dos anos 50 em diante em Cuba, ou seja, o que o diretor Jesús Díaz realmente queria era que a juventude intelectual começasse a se desprender dos escritores mais antigos, como é o exemplo de José Martí.   El Caimán Barbudo teve suas crises logo no início, pois no primeiro ano Jesús Díaz teve que abandonar a direção do suplemento devido a artigos polêmicos, principalmente artigos de Herberto Padilla. A saída de Jesús Díaz deu origem à segunda fase do suplemento, quando se intensifica o controle da União de Jovens Comunistas sobre o jornal Juventud Rebelde.   A Revolução começou a se fixar em Cuba e a partir de então começava uma grande discussão para definir como seriam as obras revolucionárias, escolhas essas não somente de tema, mas também de linguagem, como se evidenciou no segundo ...