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Mata atlântica: O bioma antes da fronteira

https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.brasildefato.com.br%2F2022%2F02%2F02%2Fmata-atlantica-bioma-mais-ameacado-ganha-sistema-de-alertas-de-desmatamento&psig=AOvVaw0oQDgA57cFsnm6hIvkSTBH&ust=1729193592785000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBQQjRxqFwoTCNjFvqHSk4kDFQAAAAAdAAAAABAR   Acesso em: 16/10/2024 O Brasil tem à sua vasta diversidade de biomas, cada um deles com características únicas e fundamentais na preservação da biodiversidade e dos recursos naturais. Um dos biomas mais notáveis do país é a Mata Atlântica, que se estende por uma vasta área, abrangendo 15 estados da federação. Este bioma engloba totalmente ou parcialmente todos os estados litorâneos do Brasil, desde o Rio Grande do Sul até o Rio Grande do Norte. Além disso, estende-se pelos estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás.   A Mata Atlântica é uma paisagem de beleza incomparável, caracterizada por sua exuberante diversidade de flora e fauna. Nela, encont
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A tríplice fronteira: uma análise sobre o Antropoceno com relação a história ambiental da região

  No texto intitulado “El clima de la historia: quatro tesis”, Dipesh Chakrabarty (2019) desenvolveu quatro teses para explicar a crise planetária do câmbio climático e o aquecimento global. Para ele, o risco ambiental gerado pelo aquecimento global se relaciona diretamente com a acumulação excessiva de gases de efeito estufa que envenena a atmosfera e é produzido majoritariamente pela queima de combustível fóssil e uso industrial de animais pelos seres humanos. Portanto, para o autor todas essas coisas são consequência do nascimento da modernidade. Chakrabarty é um historiador que aborda a questão do aquecimento global numa perspectiva histórica para educar o público em geral. Usina de Itaipu em construção Disponível em:  https://www.comboiguassu.com.br/08-fatos-historicos-sobre-a-usina-hidreletrica-de-itaipu/   Acesso em: 02/02/2024 Chakrabarty inicia sua análise ao explicar que a mudança climática implica o colapso da antiga distinção humanista entre história natural e história

Violências do agronegócio: perspectivas de uma vivência desde o território de São Manuel (SP)

Nesta semana o blog de História da Unila nos apresenta uma análise, a partir da experiência de Joselaine Pereira, dos impactos da monocultura em uma cidade do interior de São Paulo. História que pode ser estendida para pensar outras regiões que vivenciam situações similares.  Nasci e cresci no município de São Manuel, interior de São Paulo, sem conhecer praticamente nada da história, do bioma, ou da fauna e da flora da região. Esse território com ocupação ancestral de mais de 11.000, com registro de presença dos povos Kaingang e Guarani (chamados pejorativamente de bugres), faz parte da Mata Atlântica e está próximo à fronteira com o Cerrado. Localizado às margens do Rio Tietê, Rio Capivara e Rio Araquá, com destaque especial para o Ribeirão Paraíso que por seus usos fundamentais deu nome à cidade, cujo nome, por algum tempo, foi São Manuel do Paraíso. Hoje em dia, praticamente não há presença indígena no município. Imagem 1: Mapa das regiões administrativas do estado de São Paulo

Do murmuro da mocidade nasce um jornal: o Paládio e o projeto de modernidade para a cidade de Itacoatiara (1908-1911)

  Em 1850, o Amazonas passa por uma relevante mudança ao ser elevado à categoria de Província, tornando-se independente do Grão-Pará. Nesse contexto, o governador Tenreiro Aranha estabelece uma tipografia em Manaus, de onde surgiu o Cinco de Setembro , em 1851. As atividades de imprensa representaram, no Estado do Amazonas, um espaço amplo de debates e disputas entre as elites locais, além de servirem como forma de resistência das classes populares.   Esse texto tem como proposta expandir o olhar da historiografia da Imprensa Amazônica do início do século XX, na expectativa de sair da repetição de trabalhos cujo foco ainda é fortemente direcionado às relações construídas na Capital, Manaus. Nosso foco é a primeira década do século XX e o jornal Paládio , que circulou na cidade de Itacoatiara (cidade interiorana do Amazonas), entre os anos de 1908 e 1911. O recorte temporal representa um período de consolidação da expansão do periodismo amazonense.  Outro elemento que justifica a e

Comentario sobre la retórica de la alteridad en “Episodios de la vida privada, política y social en la república del Paraguay” (Bermejo, Ildefonso, 2002, p. 7-58)

Nesta semana, o blog de história da Unila, conta com a contribuição de Sophia Belén Ruiz González, mestranda de nacionalidade paraguaia do Programa de Pós-Graduação em Literatura Comparada da Unila. O texto a seguir, uma análise crítica sobre representações recorrentes do Paraguai, foi desenvolvido em uma disciplina cursada por Sophia no Mestrado em História da Unila.  En su escrito sobre la retórica de la alteridad, El Espejo de Heródoto: Ensayo sobre la representación del otro , Francois Hartog (2002) apunta desde el comienzo al acto de expresar o transcribir relatos de un viaje como constatación de una diferencia, que se torna tangible, y se aprisiona, en la lengua y la escritura; pues, si hay necesidad de comunicarlo es porque en ello se encuentra algo nuevo, diferente, necesario de ser nombrado. Es así que este será el trabajo del escritor, periodista y cronista español, Ildefonso Bermejo, a lo largo de sus relatos referentes a situaciones que presenció o le contaron respecto al